A equipe do Museu da Química se juntou ao projeto de extensão Cienciando para um evento no Colégio Estadual Professor Waldemar Raythe, escola parceira do Museu, na última segunda-feira (6). As atividades incluíram a apresentação de jogos educativos desenvolvidos pelos bolsistas e a exposição de parte dos equipamentos do acervo.
A professora da escola e coordenadora do projeto de extensão, Frances Santos, comentou sobre a importância de oferecer atividades práticas durante o processo de aprendizado dos estudantes. “Desperta a curiosidade, os alunos se sentem mais motivados nos estudos. Com atividades assim, a disciplina deixa de ser um assunto tão abstrato e se torna mais palpável e dentro da realidade deles”.
O estudante do terceiro ano, Brenno Corrêa, é bolsista do projeto. Ele contou sobre o desenvolvimento de um dos jogos, inspirado no famoso UNO. “A gente pensou em como poderia cativar os adolescentes a aprender ciência. Chegamos no UNO porque todo jovem gosta. Fizemos um jogo temático com as fontes de energia”. O aluno está prestando o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) e concorda que a participação no projeto o ajuda na preparação para o vestibular.
A professora Frances também enfatizou a importância do contato dos alunos com a Universidade nos últimos anos escolares. “Quando têm esse convívio, eles veem que a universidade pode ser uma opção. Conhecem outros estudantes que têm a mesma condição que eles e estão lá. Então, isso incentiva, pois os fazem acreditar que é possível”, comentou a professora.
Durante o evento, os alunos também tiveram a oportunidade de manusear as balanças do acervo do Museu da Química. Para a exposição, foram selecionados equipamentos dos mais antigos aos mais novos, com o objetivo de demonstrar a evolução da tecnologia usada nas pesquisas.
Confira algumas fotos do evento:
Texto: Camille Faria – estudante do curso de Jornalismo
Fotos: Gabriela Rocha – técnica do Grupo de Extensão em Práticas de Ensino de Ciências (Gepec)